Horário das Missas e Serviços

Jubileu 2025
" Caminhemos juntos..."

17 de novembro de 2024

Informações


DIA MUNDIAL DOS POBRES: Neste domingo celebramos o Dia Mundial dos Pobres, com o tema: “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Sir 21, 5). Que cada um de nós assinale este dia com alguma ação concreta com os que estão em situação de pobreza, por exemplo contribuindo com alguma oferta para a Conferência Vicentina. Fica a mensagem do Papa: https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/poveri/documents/20240613-messaggio-viii-giornatamondiale-poveri-2024.html

DOMINGO DA CESTA: No próximo fim de semana, por ser o último do mês, decorre a campanha do “Domingo da Cesta”, em que somos convidados a trazer algum alimento para os vicentinos ajudarem os mais carenciados. Podem colaborar em qualquer das Eucaristias.


BAZAR DE NATAL: Está a decorrer a recolha de objetos para o Bazar. Quem quiser colaborar poderá fazê-lo nas tardes de terça e quinta-feira. 

PEREGRINAÇÂO JUBILAR A ROMA: Estão disponíveis as inscrições para a Peregrinação a Roma, que decorrerá nos dias 1 a 4 de setembro de 2025. Os folhetos com o programa e inscrição encontram-se no Atendimento e nas seguintes ligações: 

ORDENAÇÃO DIACONAL: Programa de preparação da ordenação de diácono permanente do António Miguel Pinto:
  • Encontro de formação sobre a vocação – 14 novembro, 21h (on-line) – (Com o Seminário Vicentino)
  • Vigília de Oração – 23 novembro, 21h00 
  • Publicação de vídeo com entrevista 
  • Testemunho e conversa com o Diácono Leopoldo – 26 novembro, 21h 
  • Vigília no Seminário dos Olivais – 29 novembro, 21h
  • Feira Vocacional – 30 novembro, 11h às 13h – (Para a catequese, jovens e escuteiros)
  • Ordenação diaconal – 1 dezembro, 16h00 – Mosteiro de S. Vicente de Fora

Por Paróquia São Tomás de Aquino 1 de novembro de 2024
Peregrinação a Roma - Jubileu da Esperança - de 1 a 4 de setembro de 2025 Folheto com o programa Ficha de inscrição
Por Paróquia São Tomás de Aquino 11 de outubro de 2024
Jubileu 2025 - Peregrinos de Esperança
Por Paróquia São Tomás de Aquino 19 de março de 2022
Foto do altar da nossa Igreja e do altar da Casa Provincial da Congregação da Missão em Kiev, Ucrânia.
Por Paróquia São Tomás de Aquino 25 de outubro de 2021
Sínodo 2021-2023 Relatório de Portugal Sínodo Etapa Continental
Por Paróquia São Tomás de Aquino 16 de abril de 2020
ENTRE NÓS

“Mês Vocacional”


A história do antigo Povo de Deus e da Igreja de Cristo é um constante testemunho de chamamentos que o Senhor faz, mesmo em idades mais jovens. Por isso mesmo, na ação da Igreja, uma das grandes preocupações tem de ser a atenção dada aos que estão mais “disponíveis” para escutar a voz do Mestre. Estes são os seminaristas. Rapazes que aceitam o desafio de descobrir se o seu caminho de felicidade passa pela vida sacerdotal. A passagem pelo seminário é um tempo de busca de um projeto que dê sentido às interrogações da vida de cada um.
Vivemos a Semana dos Seminários. Mas estes só existem com seminaristas. 
Esta é uma semana de oração. Pelo menos isto está ao alcance de todos. Escutemos o Papa: “A vocação é fruto da oração da Igreja, mas também do trabalho assíduo e paciente de muitos operários da messe do Senhor, que lavraram, semearam e cuidaram do terreno. É também fruto daqueles que, em silêncio e com solicitude quotidiana, oferecem a sua oração e o seu sofrimento pelos sacerdotes e pelas vocações”.
É missão de todos nós.
Mas vivemos este mês com alegria e esperança, pois acompanhamos o António Miguel Pinto que se prepara para a ser ordenado Diácono Permanente. 

Quais as funções do diácono permanente?

O diácono é chamado a ser servo e próximo de todos, dando testemunho de uma Igreja «serva e pobre», sublinhando que o sacramento do altar não pode estar separado do sacramento do irmão e que o anúncio da Palavra não pode separar-se de gestos concretos de serviço caritativo. O diácono zela pelo santo nome de Deus, pelo santo rosto do irmão e pela santa paz das comunidades e do mundo.
O diácono permanente serve a Igreja a seu modo, pela tripla diaconia da Caridade, da Palavra e da Liturgia. Realizará estes serviços da Caridade, da Palavra e da Liturgia como dons de Deus e em comunhão com o bispo e o presbitério. A tripla diaconia é determinada a partir da Caridade. No ministério do diácono permanente, é a Caridade que dá consistência e sentido às diaconias da Palavra e da Liturgia.
O diácono destinado ao ministério, de modo diferente do presbítero, pode não exercer necessariamente de maneira conjunta as três funções de ensinar, de santificar e de conduzir o Povo de Deus.
Os diáconos significam (simbolizam) a vocação diaconal de toda a Igreja e, através da vivência da Caridade, dão testemunho da Eucaristia em que participam e da Palavra que anunciam.

1. Diaconia da Caridade
• É próprio do diácono o serviço no amor desprendido e gratuito aos pobres e necessitados, nos quais descobre e serve o próprio Cristo.
• Este serviço manifesta a vinculação existente entre a Mesa do Corpo de Cristo e a Mesa dos pobres. Assim, anima e dinamiza a Caridade na Igreja.
• A solidariedade é um dever moral que se impõe a todo o ser humano. O diácono testemunha, no exercício das suas tarefas, que a Caridade cristã resulta do dom de Cristo aos seres humanos que Ele ama; ela decorre da sua diaconia. Testemunha a «solidariedade mística», que parte da Eucaristia.
• No lugar onde se encontra, é chamado a suscitar, na medida do possível, o acompanhamento social e a exercer uma atenção vigilante e atenta, captando necessidades para procurar soluções e respostas.
• O diácono poderá assumir a liderança da pastoral social a nível paroquial, da unidade pastoral, do arciprestado ou Vigararia, ou até a nível diocesano.

2. Diaconia da Palavra de Deus
• Este ministério compromete o diácono na leitura assídua da Palavra de Deus, no seu estudo e reflexão, para servir a causa da evangelização, para ajudar as pessoas no caminho da fé e para fomentar a sua transformação e renovação, bem como a transformação e renovação das próprias estruturas.
• É missão do diácono: proclamar a Palavra de Deus aos fiéis e a sua explicação na homilia; orientar e animar a evangelização dos afastados e marginalizados; partilhar com o pároco a responsabilidade da Catequese paroquial nos distintos níveis da educação da fé; denunciar as situações injustas e consciencializar a comunidade no seu compromisso missionário e militante.
• O diácono deve estar formado para a explicação mais concreta do texto evangélico e capacitado para um anúncio concreto do Evangelho. A sua formação nutre-se da Palavra e da história da sua vivência prática.

3. Diaconia da Liturgia
• Com este ministério, o diácono está chamado a proporcionar a renovação litúrgica das comunidades cristãs, a motivar e a contribuir para que os fiéis se reúnam, louvem o Senhor e participem na Eucaristia.
• São algumas das suas funções: administrar o Batismo; assistir e abençoar o Matrimónio, em nome da Igreja; distribuir a Eucaristia e levá-la aos doentes; presidir à Liturgia dos Defuntos; assistir ao bispo e ao presbítero na Liturgia; celebrar diariamente a Liturgia das Horas; promover as equipas de animação litúrgica; presidir ao culto e à oração da comunidade na ausência do Presbítero, etc.

4. Outras diaconias pastorais
• Promove e participa, com o presbítero, do ministério da comunhão, velando pela edificação da comunidade cristã, através das suas funções.
• Ajuda a que todos se insiram e participem na vida e missão da comunidade cristã, a partir do dom e carisma recebidos.
• Poderá integrar a direção de um Centro Social Paroquial ou de outra IPSS e, eventualmente, poderá assumir a sua presidência.
• O Conselho Económico Paroquial poderá ser um importante campo de trabalho para o diácono.
• Anima os ministérios ou serviços na comunidade.
• Poderá cuidar do arquivo da paróquia e dos livros sacramentais.
• Faz parte do Conselho Pastoral Paroquial, procurando ser corresponsável, com o pároco, da pastoral paroquial.

Pe Álvaro Cunha, CM
Tempos

VIVEMOS O TEMPO COMUM


O Ano litúrgico nasceu com o Domingo, a festa principal dos cristãos. No Domingo, a Eucaristia faz o memorial da morte e ressurreição do Senhor, Páscoa celebrada no ritmo de cada semana. A princípio não se sentia a necessidade de nada mais: o ano litúrgico mais não era do que «tempo per annum»: celebração sucessiva e ininterrupta do domingo ao longo de todo o ano e de ano para ano. Posteriormente, alguns domingos ganharam uma coloração especial em virtude de neles se celebrarem momentos ou aspetos particularmente importantes do Mistério de Cristo. E surgiram festas e «tempos especiais»: Tríduo Pascal, Tempo Pascal, Quaresma, Natal/Epifania, Advento… Todos eles se acrescentaram ao «Tempo Comum» que é, assim, tempo primeiro e, sem dúvida, principal.

O Ano Litúrgico na Igreja Católica possibilita-nos viver os mistérios da vida, paixão morte e ressurreição de Jesus ao longo do ano, celebrando esses momentos em liturgias especiais. Contudo, distintamente do ano civil, o Ano Litúrgico começa com o 1º Domingo do Advento, geralmente em finais de novembro e início de dezembro, e termina com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, substituindo o 34º Domingo do Tempo Comum.

A imagem que acompanha este texto dá uma ideia clara de como celebramos estes Tempos ao longo do ano na Liturgia. Tendo já passado os tempos do Advento e do Natal, entramos agora no 1º Período do Tempo Comum que vai da segunda-feira após a Festa do Batismo do Senhor até à terça-feira de Carnaval, já que no dia seguinte, se inicia o Tempo da Quaresma com a celebração das Cinzas. Segue-se depois o Tempo Pascal até ao Pentecostes. Na segunda-feira após Pentecostes, tem início o 2º período do Tempo Comum, onde celebramos tudo o que Jesus fez e viveu para nos salvar. Este período vai até o sábado que antecede o 1º Domingo do Advento.

O tempo comum é o espaço onde podemos conhecer mais de perto o jeito de ser do nosso Mestre. O tempo comum possibilita-nos esta aproximação ao Senhor e ajuda-nos a perceber todo o mistério da salvação. É o caminhar com Cristo durante o ano, acolhendo o anúncio da boa notícia. A cor predominante do Tempo Comum é o verde que simboliza crescimento e esperança.

Por meio do tempo comum, cada pessoa é chamada a configurar a sua vida à vida de Cristo e Dele aprender a ter os mesmos sentimentos que Ele teve. Mais que uma simples repetição ou lembrança de fatos acontecidos, a celebração da fé deve atualizar e alimentar a vida dos batizados, tornando-se assim um caminho a ser percorrido e experimentado. O tempo comum é o tempo de tornar comum o mistério de Cristo nas nossas vidas. Ajuda-nos a perceber que Cristo é a realidade suprema e por excelência que jamais pode faltar na nossa vida. Ele é a fonte que jorra e faz brotar a vida para toda a humanidade. "Sem mim nada podeis fazer". (Cf. Jo15, 5)

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