Sacramentos

Batismo 
«Todos vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo, porque todos vós que fostes
baptizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo. Não há judeu nem grego, não há
escravo nem livre, não há homem nem mulher; todos vós sois um só em Cristo Jesus»
(Gal 3, 26-28).

O Sacramento do Batismo é o pórtico de entrada na vida cristã. É através dele que o
candidato se torna membro do Corpo de Cristo. Pelo Batismo somos purificados do
pecado e é-nos aberta a possibilidade da participação na vida de Deus.
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Crisma
« Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo
lugar. De repente, ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de
vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam.
Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou
uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar
outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem» (Atos, 2, 1-4).

O Sacramento do Crisma é também conhecido na Igreja latina como confirmação.
Como o próprio nome o indica, é a confirmação de um percurso de fé que se iniciou no
Batismo e que agora o candidato é chamado a assumir por ele mesmo. É o sacramento
da adultez, em que o fiel recebe os dons do Espírito Santo para os fazer frutificar
durante a sua vida.
Eucaristia
«Enquanto comiam, tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e
entregou-o aos discípulos dizendo: «Tomai: isto é o meu corpo.» Depois, tomou o
cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele. E Ele disse-lhes: «Isto é o meu
sangue da aliança, que vai ser derramado por todos. Em verdade vos digo: não voltarei a
beber do fruto da videira até ao dia em que o beba, novo, no Reino de Deus.» (Mc. 14,22-24)

A eucaristia é o sacramento do memorial de Cristo, no qual se evoca a última ceia. Os
fiéis ao comungarem o “Corpo de Cristo” querem tornar-se como o que comungam.
Querem assumir Cristo nas suas vidas. A Igreja Católica sustenta que, quando o
sacerdote pronuncia as palavras rituais “Isto é o meu corpo” em relação pão e “Isto é o
meu sangue” em relação vinho, acontece um fenómeno chamado transubstanciação, ou
seja, a substância material que constitui o pão se converte no corpo de Cristo e a que
constitui o vinho se converte no Seu sangue.
Reconciliação
«Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu
irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro
reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta. 25Com o teu
adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que
ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão. 26Em verdade te digo:
Não sairás de lá até que pagues o último centavo.» (Mt 5, 23-25)

Como o próprio nome indica, este sacramento recupera o sentido de comunhão com
Deus perdido por “atos e omissões”. No pecado há uma quebra, uma rutura na relação
que urge reparar. Assim, aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm
da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são
reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade,
exemplo e oração, trabalha pela sua conversão» (CIC 1422).
Santa Unção
«Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja e que estes orem sobre ele,
ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o
aliviará; e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg, 5, 14-15).

O Sacramento da unção é aquele mediante o qual enfermo se configura com o
sofrimento de Cristo. O sacramento da unção lembra que o enfermo não está só. Cristo
está com ele e caminha com ele. É conferido aos que se encontram enfermos com a vida
em perigo, ungindo-os na fronte e nas mãos com óleo, proferindo uma só vez, as
palavras:« Por esta santa unção e pela sua infinita misericórdia o Senhor venha em teu
auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e,
na sua bondade, alivie os teus sofrimentos»
Ordem
«Nem todos compreendem esta linguagem, mas apenas aqueles a quem isso é dado. Há
eunucos que nasceram assim do seio materno, há os que se tornaram eunucos pela
interferência dos homens e há aqueles que se fizeram eunucos a si mesmos, por amor do
Reino do Céu. Quem puder compreender, compreenda.» (Mt 19, 11-12)

O sacramento da Ordem é aquele mediante o qual, nos seus três graus, diaconado,
presbiterado e episcopado, Cristo continua a fazer-se presente e caminha com o seu
povo. Ele continua a ensinar, a santificar e a guiar o seu povo. Assim, a «missão
confiada por Cristo aos Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos
tempos: é, portanto, o sacramento do ministério apostólico» (CIC, 1536).
Matrimónio
«Aproximaram-se uns fariseus e perguntaram-lhe, para o experimentar, se era lícito ao
marido divorciar-se da mulher. Ele respondeu-lhes: «Que vos ordenou Moisés?»
Disseram: «Moisés mandou escrever um documento de repúdio e divorciar-se dela.»
Jesus retorquiu: «Devido à dureza do vosso coração é que ele vos deixou esse preceito.

Mas, desde o princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher. 7Por isso, o homem
deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, 8e serão os dois um só. Portanto, já
não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem.» De
regresso a casa, de novo os discípulos o interrogaram acerca disto. Jesus disse: «Quem
se divorciar da sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a
mulher se divorciar do seu marido e casar com outro, comete adultério.» (Mc 10, 2-11)
«A íntima comunidade da vida e do amor conjugal foi fundada pelo Criador e dotada de
leis próprias [...]. O próprio Deus é o autor do matrimónio» (97). A vocação para o
matrimónio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, tais como saíram
das mãos do Criador. O matrimónio não é uma instituição puramente humana, apesar
das numerosas variações a que esteve sujeito no decorrer dos séculos, nas diferentes
culturas, estruturas sociais e atitudes espirituais. O Matrimónio assenta no
consentimento dos contraentes, quer dizer; na vontade de se darem mútua e
definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo (cf. CIC
1603s)
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